sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

REFLEXÕES

Unidade 5 - Crescimento e renovação celular (Primeiro Teste)
Gostei bastante da unidade, era muito interessante e acessível, mas depois de realizar o primeiro teste percebi, que nem tudo era assim tão simples, estava a faltar-me alguma coisa!
Talvez seja a prática?

 
Unidade 6 - Reprodução (Segundo Teste) 
Esta unidade era um pouco mais "puxada", complexa mas ao mesmo tempo muito apelativa. Mas tal como aconteceu na primeira unidade ficou a faltar-me alguma coisa! Parece que tenho de continuar a tentar perceber o que é...

Final

Este período foi enorme, parecia que nunca mais acabava!
Estou muito desiludida comigo, fiquei muito longe de atingir os meus objetivos.
As unidades não eram difíceis, eram até bastante acessíveis e interessantes, só que não sei onde estou a errar, estou a sentir-me completamente perdida. A minha nota desceu muito....
Preciso de entender o que está a falhar para poder alcançar aquilo que desejo, este ano tenho exame e as coisas não podem continuar como estão, tenho que melhorar e o mais depressa possível!
BOAS FESTAS!



Filme: O Tormento de Darwin

Como introdução à unidade 7, vimos o filme "O Tormento de Darwin".Este filme conta a história que está por trás da divulgação do famoso trabalho de Charles Darwin e os diversos fatores que puseram em risco o mesmo! Pudemos ver muito para além daquilo que os livros narram.

O Tormento de Darwin


Fonte: http://www.filmesepicos.com/2011/07/o-tormento-de-darwin-2009.html
Observação do Bolor do Pão

Poderão consultar aqui o trabalho.
Doenças Genéticas

Poderão consultar aqui o trabalho.

Pavilhão do Conhecimento - Missão Rosetta

No dia 10 de outubro os alunos de Ciências e Tecnologias deram um saltinho até ao Pavilhão do conhecimento para participar no envento de encerramento da Semana Mundial do Espaço, onde realizaram diversas atividades práticas de astronomia, conheceram algumas equipas vencedoras dos concursos CanSat Portugal 2014 e Spin your Thesis 2014 e assistir a uma palestra sobre a Missão Rosetta. 

Missão Rosetta (notícias):



Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/7-coisas-para-saber-sobre-a-missao-rosetta-e-o-cometa-67p
Palestra: A Sexualidade

No dia 13 do mês de outubro, todos os alunos do secundário tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra sobre sexualidade orientada pelo Dr. Paulo Faria de Sousa.

Objetivos:

  • Esclarecer dúvidas;
  • Sexualidade;
  • Sexo;
  • Gravidez;
  • DST's;
  • Preservativo e outros meios contracetivos. 
Achei muito importante todos os alunos terem tido esta oportunidade, pois existem sempre dúvidas acerca deste tema e a maioria tem algum constragimento em abordá-lo tanto com os colegas como com a família.




Unidade 6 - Reprodução

Todas as espécies possuem a capacidade de originar descendentes, garantindo deste modo, a sua sobrevivência. A reprodução é o fenómeno que garante a continuidade das gerações e a ransmissão da vida desde o seu aparecimento até aos dias de hoje. Existem duas formas difernetes de reprodução: a reprodução assexuada e sexuada.


Reprodução assexuada


Na reproduçã assexuada, o progenitor é um único indivíduo, que transmite cópias de todos os seus genes à geração seguinte. Neste tipo de reprodução, a descendência é geneticamente igual entre si e geneticamente igual ao organismo progenitor. Um descente com estas características é um clone. O principal processo envolvido na formação de novos organismos é a mitose.

Existem vários processos de reprodução assexudada:


Fonte: Preparação para o Exame Nacional 2011 - Biologia e Geologia 11


Reprodução sexuada


Na reproduça sexuada, os descendentes resultam da fusão de duas células reprodutoras, os gâmetas, provenientes, na maioria dos casos, de indivíduos diferentes. Da fecundação do gâmeta feminino pelo gâmeta masculino resulta uma célula diplóide, o ovo ou zigoto, que, por mitoses sucessivas e mecanismos de diferenciação celular, originará o novo ser. Neste tipo de reprodução, o descendente  herda informações genéticas  maternas e paternas, através do gâmeta feminino e masculino, respetivamente, e possuirá portanto, uma mistura única de características.
Neste processo de reprodução ocorrem dois fenómenos complementares que permitem a estabilidade do número de cromossomas dos indivíduos de uma espécie e a sua manutenção ao longo das sucessivas gerações - a meiose e a fecundação. Da fecundação resultam células diplóides (2n) com os cromossomas distribuídos em pares de cromossomas iguais -  cromossomas homólogos. A meiose permite que a partir de células diplóides se obtenham células com metade do número de cromossomas - células haplóides (n) - possuindo apenas um cromossoma de cada par. A meiose é um processo de divisão nuclear que apresenta algumas semelhanças com a mitose e também algumas diferenças. Na meiose, um núcleo diplóide sofre duas divisões nucleares sucessivas, dando origem, no final, a quatro núcleos haplóides que possuem metade dos cromossomas do núcleo que lhes deu origem. A meiose pode ser dividida nas seguintes etapas: profase I, metafase I, anafase I e telofase I da primeira divisão, profase II, metafase II, anafase II e telofase II da segunda divisão.

Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade6repsexmeiose.html

MEIOSE

A meiose, tal comoa mitose, é precedida pela replicação do dNA dos cromossomas. A esta replicação seguem-se duas divisões consecutivas. A primeira divisão chama-se divisão reducional, ou meiose I, e a segunda divisão designa-se divisão equacional, ou meiose II. Estas divisões originam a formação de quatro células diferentes entre si, cada uma das quais com metade do número de cromossomas da célula inicial.
Muitas das etapas da meiose são semelhantes às etapas da mitose, pelo que têm a mesma designção.


Fonte: PREPARAROS TESTES - 11 - Biologia e Geologia

Interfase
Fase que prece a meiose e que se caracteriza pela replicação do DNA. No final desta fase, cada cromossoma é constituido por dois cromatídeos, ligados pelo cent´romero. O centrossoma também duplica.

DIVISÃO REDUCIONAL OU MEIOSE I

Profase I
É a fase mais longa e complexa.

O núcleo das células aumenta de volume, a membrana nuclear e o nucléolo desagregam-se.
Os cromossomas já duplicados condensam-se e tornam-se mais espessos e mais curtos.
Os cromossomas homólogos (um do pai outro da mãe) associam-se formando pares (processo designado por SINAPSE) e designam-se por DÍADAS cromossómicas ou BIVALENTES.
Começa a visualizar-se dois cromatídeos em cada cromossoma bivalente, formando a TÉTRADAS cromatídica e ocorre a permuta de material genético em determinados pontos, chamados de  QUIASMAS,  designado por CROSSING-OVER - quebra e trocas entre segmentos dos cromossomas homólogos que é uma fonte de variabilidade genética nas populações com a formação de gametas recombinantes.
Nas células animais os centríolos dividem-se e deslocam-se para os polos opostos e forma-se o fuso acromático. Começa a migração das díadas cromossómicas para a zona equatorial do núcleo.

Metafase I
Os cromossomas homólogos de cada bivalente  colocam-se aleatoriamente na placa equatorial, unidos pelo centrómero às fibras do fuso acromático.
Nesta fase, comparando com a Metáfase da Mitose, não são os centrómeros que se localizam no plano equatorial do fuso acromático mas os pontos de quiasma.

Anafase I
Os cromossomas homólogos separam-se (redução cromática), os pontos de quiasma rompem e os cromossomas deslocam-se aleatoriamente para os polos opostos. Esta ascensão deve-se à retração das fibras do fuso acromático retraem. Ocorre separação dos homólogos sem que haja separação dos centrómeros.
Cada um dos conjuntos cromossómicos que se separam e aleatoriamente ascendem aos pólos são haplóides (n) – e possuem informações genéticas diferentes, contribuindo para a variabilidade genética dos novos núcleos.

Telofase I 
Os cromossomas ao chegarem aos pólos, os cromossomas começam a sua desespiralização, tornando-se finos e longos.
O fuso acromático começa a desaparecer e os nucléolos reaparecem as membranas nucleares, formando dois núcleos haplóides (n).
 
Em alguns casos, segue-se a citocinese e formam-se duas células haplóides.

Pode existir ou não uma interfase entre a divisão reducional e a divisão quacional; em qualquer dos casos, não se verifica a replicação do material genético.

DIVISÃO EQUACIONAL OU MEIOSE II

Na divisão equacional, separam-se os dois cromatídeos de cada cromossoma.

A meiose II inclui as seguintes etapas:

Profase II
Os cromossomas com dois cromatídeos ligados pelo centrómero condensam-se, os nucléolos e as membranas nucleares voltam a desintegrar-se. Há formação dos fusos cromáticos após a divisão dos centrossomas.

Metafase II
Os cromossomas alinham-se no plano equatorial, presos pelo centrómero às fibras do fuso acromático. Cada um dos cromatídeos -irmãos estabelece ligação apenas com um dos microtúbulos (centrossoma) .

Anafase II
Dá-se a divisão longitudinal do centrómero e os cromatídeos-irmãos que ascendem aleatoriamente a polos opostos. Cada cromatídeo passa a ser considerado um cromossoma (ganha individualidade).

Telofase II
 
Os cromossomas atingem os pólos e começam a desespiralizar, tornando-se finos, longos e invisíveis ao microscópio.
O fuso acromático desorganiza-se, desaparece e os nucléolos e as membranas nucleares diferenciam-se, formando quatro núcleos haplóides (n)
.

Citocinese 
O citoplasma divide-se originando quatro células-filhas haplóides.
Nas células animais forma-se um anel contráctil de microfilamentos  (proteínas) e as células individualizam-se. Nas células vegetais dá-se ainda a síntese da parede no final da citocinese.


Reprodução Assexuada VS Reprodução Sexuada



Reprodução Assexuada
Reprodução Sexuada
Vantagens
Formação de clones
Diversidade biológica (variabilidade de características)
Colonização de ambientes isolados
Maior capacidade de resistência a mudanças nas condições ambientais
Rápida produção de descendentes e sem gasto de energia na produção de gâmetas
Favorece a evolução das espécies
Desvantagens
Não há praticamente diversidade ao nível das características
Lenta produção de descendentes
Difícil adaptação a mudanças ambientais
Grande dispêndio de energia na produção de gâmetas e na fecundação
Não favorece a evolução das espécies


Principais semelhanças e diferenças entre a mitose e a meiose


Fonte: PREPARAR OS TESTE - 11 - Biologia e Geologia


CICLOS DE VIDA

Após a fecundação, o ovo ou zigoto passa por um conjunto de transformações e etapas que o conduzem ao estado adulto, altura em que, normalmente é capaz de se reproduzir, originando novos descendentes. Estas etapas sequenciais constituem o ciclo de vida do ser vivo. Existem três tipos de ciclos de vida nos organismos que se reproduzem sexuadamente: ciclo de vida haplonte, ciclode vida diplonte e ciclo de vida haplodiplonte. Estes ciclos distinguem-se pelo momento do ciclo em que ocorre a meiose e pela duração da fase haplóide e da fase diplóide, que se alternam no seu decorrer.



Ciclo de vida haplonte
Neste ciclo de vida, a meiose ocorre imediatamente após a formação do ovo - meiose pós-zigótica. Isto faz com que a diplofase esteja limitada a uma célula - o ovo - e que todas as outras estruturas, incluindo o organismo adulto, pertençam à haplofase.
Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade6ciclos.html


Exemplo de ciclo de vida haplonte - Chlamydomonas

A Chlamydomonas é uma alga unicelular de cor verde e flagelada. Tem reprodução assexuada por bipartição mas também pode ter reprodução sexuada quando as condições do meio (falta de azoto e luz) lhes são adversas.
Na reprodução sexuada, as células vegetativas haplóides formam de 4 a 32 gâmetas de menor dimensão das que lhes deram origem mas assumem comportamentos diferentes, pois na fecundação os gâmetas que intervém são sempre de células vegetativas diferentes.
Forma-se o zigoto pela união de dois gametas, fase diplóide (única). À volta do zigoto forma-se uma parede celulósica - zigósporo. Esta parede permite a espera de ótimas condições ambientais para germinar, resistindo a falta de água e temperaturas intensas.
O zigoto sofre uma meiose e dá origem a 4 indivíduos haploides que vão crescendo até atingirem a fase adulta.
Esta é a fase da reprodução sexuada da Chlamydomonas. Em que a única fase diploide é mesmo na formação do zigoto.
Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade6ciclos.html


Ciclo de vida diplonte


Neste ciclo de vida, a meiose ocorre antes da formação dos gâmetas - meiose pré-gamética. Este aconteciemtno determina que os gâmetas sejam as únicas células da haplofase e que todas as outras estruturas, incluindo o organismo adulto, pertençam à diplofase.


Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade6ciclos.html

Exemplo de ciclo de vida diplonte - Homem


No homem, da fecundação forma-se um ovo que dá início à diplofase. O ovo sofre mitoses sucessivas e origina um embrião que se vai desenvolvendo até ao nascimento. Após o nascimento, a criança continua a desenvolver-se até ao estado adulto. Nos testículos do homem e nos ovários da mulher, as células da linhagem sexual sofrem meiose (meiose oré-gamética) e originam os espermatozóides e os óvulos. Neste ciclo de vida, os gâmetas são as únicas células de haplofase. A diplofase ocupa quase a totalidade da duração do ciclo (incluindo o organismo adulto), sendo o Homem um ser diplonte.

Fonte: http://biogeolearning.com/site/v1/biologia-11o-ano-indice/unidade-6-reproducao/ciclo-de-vida-diplonte-homem/


Ciclo de vida haplodiplonte

Neste ciclo de vida, a meiose ocorre antes da formação dos esporos -  meiose pré-espórica. A haplofase inicia-se com os esporos que, através de mitoses sucessivas, originam estruturas pluricelulares, os gametófitos, onde se formarão os gâmetas. Após a fecundação, o zigoto inicia a diplofase e origina uma entidade pluricelular diplóide, que na maioria das plantas é a planta adulta. Esta entidade constitui o esporófito que irá produzir, por divisão meiótica, os esporos. Neste ciclo de vida, além de uma alternância de fases nucleares (haplofase e diplofase), existe também uma alternância de gerações, a geração gametófita e a geração esporófita.


Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade6ciclos.html

Exemplo de ciclo de vida haplodiplonte - Samambaia (feto)
 

A Samambaia, planta ornamental conhecida por feto, é uma pteridófita que como todas apresenta duas fases alternadas: a fase gametófita e a fase esporófita.

Nas pteridófitas, o esporófito é a fase dominante, de maior porte, ao contrário do que acontece nas briófitas (ou musgos - menos evoluídas sem estruturas vasculares).Há uma fase haploide (n), onde o gametófito  é responsável pela produção dos gâmetas, e uma fase diplóide (2n), onde o esporófito, produz os esporos a partir de uma órgão denominado esporângio.
A meiose dá-se no esporângio onde vão ser produzidos os esporos e que vão ser libertados e irão desenvolver o gametófito. Na superfície inferior do gametófito aparecem uns filamentos, os rizóides que irão penetrar no solo. No gametófito à medida que amadurece formam-se os órgãos produtores de gâmetas femininos e masculinos, respetivamente os anterídio e arquegônioQuando os gâmetas amadurecem e as condições de humidade são ideais, dá-se a rotura do anterídio e os gâmetas masculinos que possuem flagelos, deslocam-se até ao arquegónio para fertilizar o gâmeta feminino, a oosfera. Nesta altura dá-se a fecundação e forma-se o zigoto, esporófito diplóide, que cresce no ápice do arquegónio formando o esporófito.
Fonte: https://mateusrafaelbioifes.wordpress.com/category/botanica-2/
Unidade 5 - Crescimento e renovação celular


Um pouco de história da descoberta do DNA



DNA - Linha do Tempo


Crescimento e renovação celular


(...) uma dupla totalmente ignorante da química dos nucleótidos, desejosa de encaixar o DNA numa hélice (...) Ao pensar nos anos suados na preparação de ácidos nucleicos e nas horas sem conta gastas na sua análise, não pude deixar de me sentir desconcertado.

                                                  
                             ERWIN CHARGAFF, acerca de Watson e Crick


  
Composição e estrutura do DNA

O DNA é a molécula que contém toda a informação da atividade celular e permite obter proteínas (síntese proteica).
É o suporte molecular da informação genética que coordena toda a atividade celular e que é transmitida a todas as células-filhas.


O DNA está associado às HISTONAS que são proteínas específicas muito importantes pois desempenham o papel de neutralizar as cargas elétricas (o grupo fosfato (ácido fosfórico) tem carga negativa e a proteína positiva) e dar estrutura que assegura o compactamento do DNA. Ao DNA associado à Histona dá-se o nome de CROMATINA.

Nos seres eucariontes o DNA  encontra-se no núcleo ou nas mitocôndrias e nos cloroplastos, enquanto que nos seres procariontes encontra-se espalhados pelas células.

Constituição do núcleo
Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade5dna.html


O DNA é um polímero de nucleótidos em dupla hélice, cada nucleótido é composto por:
um fosfato, uma pentose (desoxirribose) e uma base azotada.
O Fosfato confere características ácidas à molécula, a Desoxirribose é um açúcar que tem na sua constituição 5 átomos de carbono (C5H10O4), as bases azotadas são 4: timina e citosina (ambas em anel simples) - PIRIMÍDICAS e a adenina e guanina (ambas em anel duplo) - bases PÚRICAS.


Os nucleótidos podem se ligar por reações de condensação que se designam por ligações fosfodiéster, que são pontes de hidrogénio, formado sequencialmente por polinucleotídicas. O fosfato liga-se ao C3 da pentose e o grupo OH ao C5. Liga-se sempre na direção 5' - 3'.


Regra de Chargaff:
A quantidade de Adenina+ Guanina (bases de anel duplo) é igual à de Timina + Citosina (bases de anel simples).


Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade5dna.html

A Timina liga-se à Adenina por duas pontes de hidrogénio e a Guanina liga-se à Citosina por 3 pontes de hidrogénio.

A complementaridade de bases permite que a partir de uma sequência de nucleótidos de uma cadeia se possa determinar a sequência da outra cadeia.

As cadeias são anti paralelas. Na cadeia do lado esquerdo a extremidade é o C3 (3') e na do lado direito é o C5 (5')


Em resumo:
A molécula de DNA é constituída por duas cadeias de nucleótidos ligadas por pontes de hidrogénio que se estabelecem entre as bases azotadas complementares dos nucleótidos das duas cadeias (a adenina ligada à timina por duas pontes e a citosina à guanina por três). As duas cadeias são antiparalelas (crescem em sentidos opostos) e os nucleótidos de cada uma delas estão unidos por ligações químicas entre o fosfato e a desoxirribose (pentose). As duas cadeias estão enroladas em hélice daí a designação de modelo da dupla hélice.

Gene


Chama-se gene a uma unidade de hereditariedade que contém a informação para a sequência de aminoácidos de um proteína ou de uma polipéptido.Cada gene tem um determinado número de nucleótidos e uma determinada sequência que contém a informação para produzir uma proteína ou uma molécula de RNA e que está contido no cromossoma.
O conjunto de genes de um organismo ou de uma espécie constitui o seu genoma.



Fonte: http://lhiesty.wordpress.com/2013/10/06/sudden-notion-comes-dna-genes-and-chromosomes/


 Composição e estrutura do RNA


O RNA é formado por uma cadeia polinucleotídica. Cada nucleótido possui 4 bases azotadas (Adenina, Uracilo, Guanina e Citosina), uma pentose chamada de ribose e um grupo de fosfato. O uracilo é uma base em anel simples e liga-se à adedina por duas ligações de hidrogénio.
Existem vários tipos de RNA que são estrutural e funcionalmente diferentes, dos quais se destacam o mRNA (mensageiro), o tRNA (transferência) e o rRNA (ribossómico).


Fonte: http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade5dna.html


Diferenças entre o DNA e o RNA



DNA
RNA
- Estrutura em cadeia dupla.
- Estrutura em cadeia simples.
- A pentose é a desoxirribose.
- A pentose é a ribose.
- As bases azotadas são adenina, guanina, citosina e timina.
- As bases azotadas são adenina, guanina, citosina e uracilo.
- Cadeias muito longas, constituídas por vários milhares de nucleótidos.
- Cadeias curtas, com algumas centenas de nucleótidos.
- Localiza-se no núcleo e, em pequenas quantidades nas mitocôndrias e nos cloroplastos.
- Localiza-se, principalmente, no hialoplasma.



Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/quimica_vida/quimica15.php



Replicação do DNA


A molécula de DNA possui a capacidade de se auto-reproduzir, isto é, de copiar a sua própria informação, num processo designado replicação. A informação contida nas moléculas de DNA pode, assim, ser transmitida de geração em geração.
A hipótese mais aceite para a replicação do DNA é a a hipótese da replicação semiconservativa. Segundo esta, as duas cadeias da dupla hélice de DNA, na presença de enzimas específicas, as DNA polimerases, separam-se, por ruptura das ligações de hidrogénio. Cada cadeia serve de molde à formação de uma cadeia complementar a partir de nucleótidos livres na célula. As cadeias complementares desenvolvem-se em direção antiparalela em relação à cadeia que serve de molde, no sentido 5'-3'. Concluido o processo de replicação, formam-se duas moléculas de DNA, idênticas entre si e idênticas à molécula original.
A replicação é semiconservativa pelo facto de permanecer, em cada uma das moléculas formadas , uma das cadeias de polinucleótidos da molécula inicial.
A replicação do DNA inicia-se em locais específicos, nos quais as enzimas envolvidas e reconhecem uma determinada sequência de nucleótidos, e ocorre nos dois sentidos, até que toda a molécula seja copiada.

Fonte: http://ruisoares65.pbworks.com/w/page/59360433/Imagens%20de%20processos%20biol%C3%B3gicos%20necess%C3%A1rios%20%C3%A0%20clonagem


Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade5dna.html


Síntese de proteínas

O DNA, além de produzir cópias de si mesmo, regula a atividade das células através  do controlo da produção das proteínas.

A síntese proteica é um fenómeno relativamente rápido e muito complexo que ocorre no interior  das células. Este processo ocorre em duas fases: transcrição e tradução.


Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade5dna.html



TRANSCRIÇÃO

A transcrição ocorre no interior do núcleo das células e consiste na síntese de uma molécula de mRNA a partir da leitura da informação contida numa molécula de DNA.

Fonte: http://ruisoares65.pbworks.com/w/page/59360433/Imagens%20de%20processos%20biol%C3%B3gicos%20necess%C3%A1rios%20%C3%A0%20clonagem

Um complexo enzimático, do qual se salienta a RNA polimerase, fixa-se sobre uma certa sequência do DNA e desliza ao longo dela, provocando a sua abertura e iniciando a transcrição e a síntese do mRNA a partir de nucleótidos livres. A molécula de mRNA atravessa o invólucro nuclear e transporta a mensagem genética do DNA para o citoplasma, onde ocorre a síntese proteica. Cada tripleto do mRNA, complementar dos tripletos do DNA, designa-se codão e pode codificar um determinado aminoácido ou ordenar o início ou fim da síntese.
Nem todas as sequências de moléculas de DNA codificam aminoácidos. Ao mRNA transcrito são retiradas porções não correspondentes a aminoácidos (intrões), ficando a molécula mais curta e apenas constituída por sequências que codificam os aminoácidos das proteínas (exões). A este procsso chama-se splicing.


TRADUÇÃO

A tradução ocorre no citoplasma e consiste na leitura da mensagem do mRNA proveniente do núcleo através dos poros do invólucro nuclear. Deste processo resulta a produção de uma sequência de aminoácidos que irá constituir a proteína.

Fonte: http://ruisoares65.pbworks.com/w/page/59360433/Imagens%20de%20processos%20biol%C3%B3gicos%20necess%C3%A1rios%20%C3%A0%20clonagem

Em determinada região da molécula de tRNA, existe uma sequência de três nucleótidos, complementar de um codão do mRNA, a que se chama anticodão. Um tRNA com determinado anticodão apenas se liga a um determinado aminoácido. O tRNA reconhece um codão do mRNA e adiciona o aminoácido à cadeia polipeptídica em crescimento. O codão iniciador é AUG e especifica o aminoácido metionina. A subunidade pequena do ribossoma liga-se ao mRNA e ao tRNA e a subunidade maior forma as ligações peptídicas. O processo de tradução ocorre em três fases: iniciação, alongamento e finalização.



Correspondência entre os diferentes codões do mRNA e os aminoácidos que codificam
Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade5dna.html

Síntese Proteica
Fonte: http://ruisoares65.pbworks.com/w/page/59360433/Imagens%20de%20processos%20biol%C3%B3gicos%20necess%C3%A1rios%20%C3%A0%20clonagem


Características do código genético

- Universalidade -
Em todos os seres vivos existe uma linguagem comum a todas as células, o código genético. A um determinado codão corresponde o mesmo aminoácido na maioria dos organismos.

- Redundância -
Existem vários codões que podem codificar o mesmo aminoácido.

- Ausência de ambiguidade -
Um determinado codão não codifica dois aminoácidos diferentes, codifica apenas um e um só a.a.

 Mutação genética
As sequ~encias dos nucleótidos do DNA podem sofrer alteraçções - mutações genéticas - que conduzem à síntese de proteínas anómalas. Estas porteínas podem originar anomalias devastadoras para o organismo que as possui; no entanto, mais raramente podem conduzir ao apareciemento de características que ajudam o organismo a sobreviver melhor no seu ambiente.





Exemplo de uma mutação genética
Fonte:
http://gracieteoliveira.pbworks.com/w/page/47320308/G2T1%20-%20Fenilceten%C3%BAria

Ciclo celular

As células de um organismo pluricelular surgem po divisão celular de uma célula anterior  e terminam a sua existência também por divisão celular, originando duas células-filhas. O intervalo de tempo entre o surgimento de uma célula e o momento da sua divisão designa-se por ciclo celular. O ciclo celular é composto por uma etapa longa de crescimento celular , em que a célula prepara a sua divisão - interfase - e o período em que ela se divide em duas células-filhas - divisão celular ou fase miótica. Durante a interfase, o DNA sofre replicação semiconservativa, garantindo a passagem de cópias iguais de DNA para as duas células-filhas que se irão formar. A divisão celular compreende a divisão do núcleo - mitose - e a divisão do citoplasma  - citocinese. A mitose decorre em quatro etapas: profesa, metafase, anafase e telofase. No final da mitose, a célula possui dois núcleos com o mesmo número de cromossomas que possuem cópias de DNA igual ao do núcleo da célula que lhes deu origem.

Fonte: http://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/biologiaunidade5ciclocelular.html


Fonte: PREPARAR OS TESTES - 11 - Biologia e Geologia