A Formação do Sistema Solar
Teoria da Nebular:
Uma nébula, constituída por gases e poeiras, contraiu, começou a rodar e formou um disco. A parte central originou o protossol e de tempos a tempos soltar-se-ia matéria que iria originar planetas.
Kant e Laplace, 1776
Teoria Nebular (Reformulada):
Uma nébula, constituída por gases e poeiras, contraiu, começou a rodar e formou um disco. A parte central originou o protossol e de tempos a tempos soltar-se-ia matéria que iria originar planetas.
Kant e Laplace, 1776
Teoria Nebular (Reformulada):
Segundo esta teoria o sistema solar teve origem numa nébula formada por gases e uma poeira muito difusa que passou pelas seguintes etapas:
- Contracção da nébula devido à existência de forças de atracção gravítica entre as suas partículas constituintes;
- Contracção de nébula proto-solar deverá ter provocado o aumento da velocidade de rotação;
- Arrefecimento gradual da nébula e aquisição da forma de disco muito achatado em torno de uma massa de gás densa e luminosa que se encontrava numa posição central - protossol;
- Condensação heterogénea dos materiais da nébula em grãos sólidos;
- Aglutinção das poeiras existentes no disco, constituídas por diferentes materiais, deverão ter formado corpos designados planetesimais. Os maiores atraíram os mais pequenos, originando colisões e o aumento progressivo das sua dimensões - acreção;
- A acreção desencadeou um bombardeamento cada vez maior e a formação de corpos designados protoplanetas.
- Por acreção de novos materiais os protoplanetas terão dado origem aos planetas.
Fonte: Preparação para os Testes Intermédios Biologia e Geologia - 10 |
Factos que apoiam a teoria:
- Mesma idade para todos os planetas;
- As orbitais elípticas e quase complanares formando um disco rodando no sentido directo;
- Os planetas têm movimentos de rotação no mesmo sentido, excepto Vénus e Úrano;
- Densidade superior dos planetas telúricos.
Planetas, asteróides e meteoritos
De acordo com a definição da União Astronómica Internacional (UAI), considera-se planeta um corpo celeste que descreve um movimento orbital em torno de uma estrela ou restos estelares, com massa suficiente para assumir uma configuração aproximadamente esférica e apresenta, na sua vizinhança, uma órbita desimpedida.
Planetas telúricos, interiores ou terrestres: mais próximos do Sol, formaram-se a temperaturas elevadas a partir de materiais com ponto de fusão elevado, como silicatos e metais, conferindo-lhes elevada densidade. Mercúrio, Vénus, Terra e Marte são planetas telúricos.
- Densidade elevada;
- Dimensão reduzida.
Planetas gasosos, exteriores ou gigantes: mais afastados do Sol, com temperaturas mais baixas, resultam da condensação de gases, materiais com baixo ponto de fusão. Apresentam, por isso, baixa densidade. Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno são planetas gasosos.
- Dimensão elevada;
- Constituição essencialmente gasosa.
- Dimensão elevada;
- Constituição essencialmente gasosa.
Planetas Anões
- Localizam-se na Cintura de Kuiper;
- Não são verdadeiros planetas;
- Não é o corpo dominante na vizinhança da órbita.
Ex: Plutão e Sedna.
- Localizam-se na Cintura de Kuiper;
- Não são verdadeiros planetas;
- Não é o corpo dominante na vizinhança da órbita.
Ex: Plutão e Sedna.
Corpos celestes de pequenas dimensões:
-Satélites naturais ou planetas secundários: é um astro rochoso de forma esférica que descreve uma órbita à volta do planeta principal (de menor dimensão que o planeta principal).
- Asteróides: fragmentos de forma irregular - concentração na cintura interna e externa. Com eixos de rotação irregulares
- Cometas: corpos de reduzida dimensão formados por um núcleo de gelos e poeiras líticas. Descrevem órbitas excêntricas em torno do Sol e, quando dele se aproxima, desenvolvem, por acção do calor, uma aura de gases evaporados em torno do núcleo, a cabeleireira, e uma enorme cauda branca de gases e poeiras libertados do núcleo e empurrado pelo vento solar ao longo de milhões de quilómetros.
- Cometas: corpos de reduzida dimensão formados por um núcleo de gelos e poeiras líticas. Descrevem órbitas excêntricas em torno do Sol e, quando dele se aproxima, desenvolvem, por acção do calor, uma aura de gases evaporados em torno do núcleo, a cabeleireira, e uma enorme cauda branca de gases e poeiras libertados do núcleo e empurrado pelo vento solar ao longo de milhões de quilómetros.
- Meteoritos: São fragmentos de astros que embatem na superfície terrestre e dão-nos informações preciosas sobre os constituintes do Universo (como irás ver).
Calcula-se que anualmente embatam na superfície terrestre cerca de 500 meteoritos.- Meteoros: Fragmentos rochosos de astros que atravessam a nossa atmosfera.
Classificam-se quanto à sua composição e textura em:
- Sideritos - metálicos (núcleo): constituídos por uma liga de ferro (Fe) e níquel (Ni);
- Siderólitos - metalorochosos (manto): possuem elementos metálicos e silicatos em idênticas proporções;
- Aerólitos (crosta): São de natureza rochosa, constituídos essencialmente por silicatos.
Estes últimos, os de natureza rochosa, podem conter côndrulos, agregados esféricos de minerais de elevado ponto de fusão, e designam-se condritos. Particularmente interessantes são os condritos carbonáceos, pois possuem, para além de minerais, substâncias orgânicas. Os aerólitos sem côndrulos designam-se por acondritos.
Terra- acreção e diferenciação
Acreção
A atracção gravítica entre poeiras e gases da nébula primitiva conduziu à sua agregação num corpo de maior massa que, por sua vez, exercendo a correspondentes força gravítica sobre outras partículas vizinhas, foi acumulando na sua superfície cada vez mais matéria, levando ao crescimento do protoplaneta a planeta. Esta Terra em formação teria uma estrutura homogénea de ferro, silicatos e água.
Diferenciação
Fruto do progressivo aquecimento interno do planeta (originado pelo impacto de corpos meteoríticos, por contracção gravitacional ou por desintegração radioactiva) ocorreu a fusão dos materiais. Os mais densos migraram para o seu centro à medida que os menos densos se deslocaram para as zonas periféricas, mais superficiais. Este fenómeno terá originado a libertação de grandes quantidades de vapor de água e outros gases que, devido à acção gravítica exercida pela massa densa do planeta, terão ficado aprisionados numa atmosfera primitiva. Assim a diferenciação terá estado na origem da organização da estrutura do nosso planeta em camadas concêntricas.
Fruto do progressivo aquecimento interno do planeta (originado pelo impacto de corpos meteoríticos, por contracção gravitacional ou por desintegração radioactiva) ocorreu a fusão dos materiais. Os mais densos migraram para o seu centro à medida que os menos densos se deslocaram para as zonas periféricas, mais superficiais. Este fenómeno terá originado a libertação de grandes quantidades de vapor de água e outros gases que, devido à acção gravítica exercida pela massa densa do planeta, terão ficado aprisionados numa atmosfera primitiva. Assim a diferenciação terá estado na origem da organização da estrutura do nosso planeta em camadas concêntricas.
Muito bom obrigado
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