A medida do tempo geológico e a idade da Terra
Considera-se que a Terra terá uma idade aproximada de 4600 Ma. Sendo um planeta geologicamente activo desde a sua formação, a superfície da Terra que conhecemos já passou por inúmeras transformações geológicas e biológicas. Na tentativa de representar o decorrer do tempo geológico, necessariamente longo, a Geologia desenvolveu métodos de datação das rochas e de interpretação da informação nelas contida, nomeadamente no que se refere aos estratos sedimentares e aos fósseis.
Datação Relativa:
- Determinada pela ordem cronológica de uma sequência de acontecimentos.
- Idade determinada por comparação.
- Aferição baseada no princípio da sobreposição ou nas informações fornecidas pelos fósseis.
Fundamenta-se na posição relativa das formações rochosas (princípios estratigráficos) e na presença de fósseis de idade nelas contidas.
- Aferição baseada no princípio da sobreposição ou nas informações fornecidas pelos fósseis.
Fundamenta-se na posição relativa das formações rochosas (princípios estratigráficos) e na presença de fósseis de idade nelas contidas.
-Fósseis de idade: Permitem datar os terrenos onde são encontrados porque são fósseis de seres vivos que viveram num curto intervalo de tempo, mas que tiveram uma ampla distribuição geográfica.
Ex: Trilobites - Paleozóico
Amonites - Mesozóico
Existem 5 princípios que fazem a análise de rochas pela datação relativa:
-Princípio da Horizontalidade: Os sedimentos, pela acção da gravidade, depositam-se inicialmente em camadas horizontais.
Ex: Trilobites - Paleozóico
Amonites - Mesozóico
Existem 5 princípios que fazem a análise de rochas pela datação relativa:
-Princípio da Horizontalidade: Os sedimentos, pela acção da gravidade, depositam-se inicialmente em camadas horizontais.
-Princípio de Sobreposição: A camada que está por baixo é sempre mais antiga que a que está por cima desde que não haja deformações geológicas (dobras e falhas).
Fonte: http://geologia12.blogs.sapo.pt/4649.html |
-Princípio da Identidade Paleontológica: Estratos com o mesmo conteúdo fossilífero estratigráfico apresentam a mesma idade e tiveram a sua origem em ambientes semelhantes.
Fonte: http://geologia12.blogs.sapo.pt/4649.html |
- Principio da Intercepção: Estruturas geológicas (com intrusões ígneas ou falhas) que intersectam outras são mais recentes do que estas (todas as estruturas que intersectam formações são mais recentes).
Fonte: http://geologia12.blogs.sapo.pt/4649.html |
- Princípio da Inclusão: Um fragmento incorporado num outro é mais antigo do que este (qualquer inclusão é mais antiga que a rocha ou estrato que inclui).
Fonte: http://geologia-opassadoachavedopresente.blogspot.pt/2010/11/principio-da-inclusao.html |
Datação Absoluta ou Radiométrica:
- Método de medida do tempo geológico em unidades concretas de tempo, como dias ou anos.
- Determinação baseada na desintegração radioactiva de certos elementos químicos.
Permite calcular a idade numérica de rochas e minerais com base na desintegração radioactiva de formas instáveis de certos elementos químicos (isótopos radioactivos) aí presentes. É o que sucede com, entre outros, o urânio (U), o chumbo (Pb), o potássio (K) e o rubídio (Rb). Nas suas formas instáveis acabam por se converter, irreversivelmente, noutros átomos, emitindo partículas e radiação, num processo conhecido por decaimento radioactivo.
Admitindo que a velocidade de conversão destas formas instáveis (átomos-pais) em átomos mais estáveis (átomos-filhos) é constante e conhecendo as quantidades relativas de ambos no material a datar (salvaguardadas eventuais perdas e contaminações), é possível determinar quando se iniciou o processo de decaimento, isto é a altura em que a rocha se formou. O tempo que decorre até que metade dos átomos-pais seja convertida em átomos-filhos designa-se por tempo de semivida. Este método de datação é mais eficaz quando aplicado a rochas magmáticas.
Admitindo que a velocidade de conversão destas formas instáveis (átomos-pais) em átomos mais estáveis (átomos-filhos) é constante e conhecendo as quantidades relativas de ambos no material a datar (salvaguardadas eventuais perdas e contaminações), é possível determinar quando se iniciou o processo de decaimento, isto é a altura em que a rocha se formou. O tempo que decorre até que metade dos átomos-pais seja convertida em átomos-filhos designa-se por tempo de semivida. Este método de datação é mais eficaz quando aplicado a rochas magmáticas.
Fonte: http://www.netxplica.com/exercicios/geo10/datacao.radiometrica.2.htm |
Memória dos tempos geológicos
Datadas as rochas e interpretada a informação nelas contidas, tornou-se possível construir uma escala do tempo geológico onde são organizados, cronologicamente, os acontecimentos mais marcantes da História da Terra, desde os seus primórdios até à actualidade. Esta escala encontra-se dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades. As divisões entre eras são as que se encontram mais bem definidas, correspondendo a grande extinções. A escala do tempo geológico é uma representação esquemática que vai evoluindo em função de novos conhecimentos.
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