O transporte nas plantas
As trocas de matéria entre os seres vivos e o seu meio envolvente são contínuas e determinantes para a sua sobrevivência. Se nos seres mais simples as trocas são facilitadas pela proximidade das células ao meio exterior, tal já não sucede nos organismos pluricelulares complexos. É o caso das plantas, cuja viabilidade biológica depende da existência e da eficácia de sistemas de transporte que garantam a mobilização de substâncias para todas as células do corpo vegetal.
Existem plantas que não necessitam de estruturas especializadas para transportar substâncias, são plantas simples e denominam-se AVASCULARES. Nas espécies mais evoluídas, mais complexas existe um sistema de transporte e denominam-se VASCULARES.
Avasculares
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Vasculares
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Sem
semente
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Sem semente
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Com semente
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Briófitas
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Pteridófitas
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Angiospérmicas
(sem flor)
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Gimnospérmicas
(com flor)
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Ex: musgo, algas verdes
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Ex:
fetos
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Pinheiro
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Ex:
magnólia, roseira...
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As plantas vasculares possuem dois tipos de tecidos especializados no transporte de substâncias :
- O xilema, ou lenho, é responsável pela condução de água e sais minerais - seiva bruta - das raízes até o topo da planta.
Existem 4 tipos de células xilémicas:
- traqueídos;
- elementos de vaso;
- fibras lenhosas;
- parênquima lenhoso. - O floema ou Líber, conduz a seiva elaborada nas folhas às outras regiões da planta.
Existem 4 tipos de células:
- elementos dos tubos crivosos;
- células companhia;
- fibras;
- células parênquimosas.
O xilema e o floema encontram-se em todos os orgãos da planta (raiz, caule e folhas).
Fonte: Preparação para o Exame Nacional 2011 - Biologia e Geologia 11 |
Transporte no xilema
Hipótese da pressão radicular
Segundo a hipótese da pressão radicular, a seiva bruta é impelida, através do xilema, no sentido ascendente, por força de uma pressão formada na raiz. Esta pressão resulta da maior concentração de solutos no interior das células da raiz em relação à solução do solo, geralmente muito diluída, obrigando a água a entrar na raiz por osmose. O gradiente osmótico é mantido à custa do transporte activo de iões, sendo a entrada de água contínua. A acumulação de água na raiz traduz-se numa pressão exercida no xilema que obriga a seiva bruta a subir.
Embora existam evidências, como a exsudação e a gutação, dos efeitos da pressão radicular no transporte de seiva bruta, verificou-se que não é suficientemente forte para explicar uma subida rápida de seiva, sobretudo a grandes alturas. Além disso, algumas árvores, como as coníferas, não apresentam pressão radicular. Admite-se que a pressão radicular contribua para a ascensão de seiva bruta, mas por si só, é insuficiente para explicar o fenómeno.
Hipótese da tensão-coesão-adesão
Nos dias de calor, a movimentação da seiva bruta pelo xilema pode atingir uma velocidade de 60 cm por minuto, algo compatível com a hipótese da tensão-coesão-adesão. Segundo esta hipótese, há uma relação directa entre a transpiração nas folhas e a ascensão da água no xilema.
Fonte: http/www.simbiotica.org/ |
1- Há perda de água por transpiração. Com esta perda gera-se um défice de água e origina uma força de SUÇÃO, fraca força de TENSÃO que se transmite o xilema e deste até às células da raiz, fazendo com que haja ABSORÇÃO de água por este órgão.
2- As moléculas de água, unem-se por pontes de hidrogénio, à custa da polaridade da molécula, e devido a forças de COESÃO e as moléculas mantêm-se unidas entre si, o que vai facilitar a subida de água em COLUNA.
3- As moléculas de água formam ligações com as paredes dos vasos xilémicos por forças de ADESÃO e facilitam a ascensão da coluna de água.
4- A água sobe e forma uma coluna contínua.
Esta Hipótese funciona apenas se houver uma coluna de água contínua. Quando existem bolhas de ar na coluna, ou quando à descida de temperatura, a água não sobe e a planta recorre à pressão radicular. Se a pressão não for suficiente a coluna de água deixa de funcionar.
Transporte no floema
O movimento de seiva elaborada no interior dos tubos crivosos é explicado pela hipótese do fluxo de massa de Munch.
Fonte: Preparação para o Exame Nacional 2011 - Biologia e Geologia 11 |
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