A sobrevivência de um animal depende do contínuo fornecimento de nutrientes e oxigénio a cada uma das suas células bem como da remoção do dióxido de carbono e de produtos do metabolismo por elas produzidos. Estas trocas são facilitadas pelo facto de as células serem banhadas por um meio aquoso onde podem fluir os mais diversos solutos. Nos animais mais simples, a proximidade das células em relação a um meio exterior , fornecedor ou receptor de substâncias, dispensa a existência de estruturas e fluídos de transporte. Tal não acontece nos animais maiores e mais complexos.
Sistemas de transporte
Sistemas de transporte abertos
Nos animais vertebrados, como Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos, os sistemas circulatórios fechados, apresentam uma configuração estrutural e funcionamento consonantes com a complexidade e grau evolutivo daqueles organismos.
Fluídos circulantes
Um sistema de transporte inclui: Um fluido circulante (sangue ou hemolinfa); um órgão propulsor (coração); um sistema de vasos (e em alguns lacunas) ; fluido que banha as células (linfa ou hemolinfa).
O SANGUE
O sangue é constituído por uma porção líquida que constitui o plasma e uma parte sólida, as células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas).
Plasma sanguíneo
É constituído por água (95%), nutrientes e gases (O2 e CO2). O plasma, para além de transportar estas substâncias, transporta as células sanguíneas.
O plasma constitui cerca de 55% do sangue, os restantes 45% estão reservados aos constituintes celulares (glóbulos brancos e vermelhos e plaquetas sanguíneas).
Num sistema de transporte aberto, o fluido circulante abandona os vasos num determinado ponto do percurso e mistura-se com o líquido intersticial que banha as células (Não há distinção entre o sangue e a linfa, os biólogos chamam a este fluido circulatório hemolinfa). Não existem veias nem capilares. A contracção de um ou mais corações tubulares permite bombear a hemolinfa, para um vaso dorsal, que a distribui e liberta para espaços viscerais, as lacunas. Quando relaxem, os corações abrem orifícios laterais, designados ostíolos, que permitem a sucção da hemolinfa de regresso ao sistema vascular. Este sistema é típico em muitos invertebrados.
Sistemas de transporte fechados
Quando todo o percurso do sangue é realizado no interior de um sistema de vasos, mantendo características diferentes das do líquido intersticial que banha as células. Este tipo de sistema de transporte encontra-se nas minhocas, em alguns moluscos e nos vertebrados e garante uma velocidade de circulação mais elevada em relação à que se verifica nos sistemas de transporte abertos.
Quando todo o percurso do sangue é realizado no interior de um sistema de vasos, mantendo características diferentes das do líquido intersticial que banha as células. Este tipo de sistema de transporte encontra-se nas minhocas, em alguns moluscos e nos vertebrados e garante uma velocidade de circulação mais elevada em relação à que se verifica nos sistemas de transporte abertos.
Fonte: Preparação para os Testes Intermédios 10 - Biologia e Geologia |
Nos animais vertebrados, como Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos, os sistemas circulatórios fechados, apresentam uma configuração estrutural e funcionamento consonantes com a complexidade e grau evolutivo daqueles organismos.
Fonte: Preparação para o Exame Nacional 2011 - Biologia e Geologia 11 |
Fonte: Preparação para os Testes Intermédios 10 - Biologia e Geologia |
Um sistema de transporte inclui: Um fluido circulante (sangue ou hemolinfa); um órgão propulsor (coração); um sistema de vasos (e em alguns lacunas) ; fluido que banha as células (linfa ou hemolinfa).
O SANGUE
O sangue é constituído por uma porção líquida que constitui o plasma e uma parte sólida, as células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas).
Plasma sanguíneo
É constituído por água (95%), nutrientes e gases (O2 e CO2). O plasma, para além de transportar estas substâncias, transporta as células sanguíneas.
O plasma constitui cerca de 55% do sangue, os restantes 45% estão reservados aos constituintes celulares (glóbulos brancos e vermelhos e plaquetas sanguíneas).
Glóbulos brancos ou leucócitos
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Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos
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Plaquetas sanguíneas ou trombócitos
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Função
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Defesa do organismo
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Transporte
de oxigénio e de dióxido de carbono
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Mecanismo da coagulação do sangue |
Forma
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Irregular
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Regular,
discos bicôncavos
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Irregular
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Duração
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Cerca
de uma semana na corrente sanguínea
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Cerca
de 120 dias na corrente sanguínea
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Cerca
de uma semana na corrente sanguínea
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Origem
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Medula
vermelha dos ossos, órgãos linfáticos (timo e baço) e gânglios linfáticos
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Medula vermelha dos ossos |
Medula
vermelha dos ossos
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Propriedades
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Diapedese,
fagocitose e produção de anticorpos
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Contêm hemoglobina
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Intervêm
no mecanismo da coagulação do sangue
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LINFA
A linfa é o segundo fluido circulatório. Deriva do sangue, é constituído por glóbulos brancos, plaquetas, plasma, nutrientes, cloreto de sódio (sal) e gases (oxigénio e dióxido de carbono). Como não tem glóbulos vermelhos a linfa é incolor ou ligeiramente rosada, pois pode conter um ou outro glóbulo vermelho.
É a linfa que distribui os nutrientes e transporta os gases para o sangue e deste para as células.
Ao contrário do sangue, que anda sempre em vasos sanguíneos, a linfa circula quer em vasos denominados linfáticos quer a circular nos espaços entre as células (interstícios). À linfa que circula em vasos linfáticos chama-se linfa circulante e à que circula nos interstícios das células, a linfa intersticial.
É a linfa que distribui os nutrientes e transporta os gases para o sangue e deste para as células.
Ao contrário do sangue, que anda sempre em vasos sanguíneos, a linfa circula quer em vasos denominados linfáticos quer a circular nos espaços entre as células (interstícios). À linfa que circula em vasos linfáticos chama-se linfa circulante e à que circula nos interstícios das células, a linfa intersticial.
É a linfa intersticial fornece os nutrientes e oxigénio às células e recebe os produtos excretados por estas e, grande parte da linfa entra de novo nos capilares venosos. Com a passagem dos nutrientes e oxigénio para a linfa o sangue, a pressão sanguínea diminui e o sangue torna-se hipertónico, fazendo com a linfa entre para os capilares.
A renovação da linfa é fundamental pois permite que as células obtenham as substâncias que necessitam e que eliminem o que não necessitam.
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