A maior parte das células realiza a respiração aeróbia para satisfazer as suas necessidades energéticas. Neste processo, para além da degradação de moléculas orgânicas, ocorre consumo de oxigénio, pelo que o fornecimento deste gás às células tem de ser continuamente assegurado. Deste processo resulta a produção de dióxido de carbono, que terá de ser removido para o exterior.
Nas plantas
As plantas apresentam, essencialmente na epiderme das folhas,
estruturas com pequenos orifícios de abertura controlada, os estomas. Através dos estomas, a
planta capta o oxigénio necessário à realização da respiração celular e liberta
dióxido de carbono; capta o dióxido de carbono necessário à realização da
fotossíntese e liberta oxigénio. Durante a transpiração, a planta também liberta
vapor de água através dos estomas.
O grau de abertura dos estomas é condicionado pela quantidade de água presente nas células-guarda, determinante do seu grau de turgescência. Os ostíolos ficam abertos enquanto as células-guarda se mantiverem túrgidas, com consequente deformação das suas paredes celulares. Quando perdem água, a pressão de turgescência diminui e as células-guarda aproximam-se, encerrando o ostíolo. A variação da quantidade de água presente nas células estomáticas e, por conseguinte, da abertura do estoma é condicionada por factores como a concentração de iões (nomeadamente do ião K+, que é bombeado por transporte activo para as células-guarda, mantendo-se o estoma aberto), a disponibilidade de dióxido de carbono, a luz, a temperatura, o vento ou a quantidade de água no solo.
O grau de abertura dos estomas é condicionado pela quantidade de água presente nas células-guarda, determinante do seu grau de turgescência. Os ostíolos ficam abertos enquanto as células-guarda se mantiverem túrgidas, com consequente deformação das suas paredes celulares. Quando perdem água, a pressão de turgescência diminui e as células-guarda aproximam-se, encerrando o ostíolo. A variação da quantidade de água presente nas células estomáticas e, por conseguinte, da abertura do estoma é condicionada por factores como a concentração de iões (nomeadamente do ião K+, que é bombeado por transporte activo para as células-guarda, mantendo-se o estoma aberto), a disponibilidade de dióxido de carbono, a luz, a temperatura, o vento ou a quantidade de água no solo.
Fonte: http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=225:trocas-gasosas-nas-plantas&catid=23:transformacao-e-utilizacao-de-energia-pelos-sere&Itemid=87 |
Nos animais
Nos animais, as trocas de gases com o meio externo realizam-se por difusão em superfícies respiratórias. Nestas superfícies, as trocas gasosas podem fazer-se por difusão direta, quando as trocas ocorrem diretamente entre as células e o meio exterior, ou por difusão indireta, quando os gases são transportados por um fluido circulante do exterior até às células, e em sentido contrário. Chama-se hematose às trocas gasosas que ocorrem ao nível das superfícies respiratórias.
As superfícies respiratórias do animais têm em comum as seguintes características:
- São muito finas, geralmente com uma só camada de células;
- Possuem uma grande superfície em contacto com o meio externo;
- Encontram-se sempre húmidas;
- Nos animais com difusão indireta são muito vascularizadas.
Fonte: PREPARAR OS TESTES - 10 - Biologia e Geologia |
Hematose branquial
O opérculo é
uma tampa óssea protetora que se localiza lateralmente na cabeça do peixe. No
interior do opérculo avistamos as brânquias (guelras)
que são extensões da superfície do corpo e localizam-se na cavidade
branquial (ou câmara
branquial) . A
estrutura das brânquias permite que haja uma grande área
de contacto entre o meio interno e meio externo. Cada brânquia
é constituída por filamentos branquiais e estes, por sua vez, contêm
várias lamelas,
ricamente vascularizadas, onde ocorre a hematose
branquial.
O fluxo de
sangue flui em sentido oposto ao da entrada de água que banha as lamelas
branquiais. Desta forma, à medida que o sangue pobre em oxigénio contata com a
água mais rica em oxigénio, este passa por difusão para o sangue. Da mesma
forma o dióxido de carbono que está em maior quantidade no sangue do que na
água que banha as lamelas, passa por difusão para a água.
O movimento
da água é controlado pela abertura e fecho da boca coordenado com os movimentos
dos opérculos. Quando as fendas operculares estão fechadas, a água entra pela
boca passa para a faringe, da faringe para as câmaras branquiais e sai pelas
fendas operculares que se abrem.
Fonte: Preparação para os Testes Intermédios 10 - Biologia e Geologia |
Hematose traqueal
É constituído por uma
rede de canais cheios de ar -Traqueias - que se vão ramificando ao longo de
todo o corpo - Traquíolas - que contatam diretamente com os tecido. As
extremidades dos traquíolas são fechadas e contêm um líquido que permite a
difusão. A difusão é direta, o sistema circulatório não intervém na
distribuição dos gases.
Nos pequenos insetos a difusão através das traqueias é suficiente mas
para os insetos voadores que necessitam de grande consumo de oxigénio, têm uns
sacos de ar que funcionam como reservas de ar e que se localizam juntos aos
músculos.
Fonte: http://www.cientic.com/portal/ |
Hematose pulmonar
Nos vertebrados terrestres, a hematose ocorre em órgãos especializados, os pulmões, basicamente constituídos por uma rede de tubos de diâmetro cada vez menor, que terminam em pequenos sacos, os alvéolos.
Os Mamíferos possuem um sistema respiratório constituído pelas vias respiratórias e pelos pulmões.
As vias respiratórias (fossas nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios) permitem não só o trajecto do ar nos dois sentidos, entre o interior e o exterior dos pulmões, mas também o progressivo aquecimento do ar e a retenção de partículas em suspensão.
Os pulmões, localizados na caixa torácica, são elásticos e constituídos por milhões de alvéolos, que garantem uma área de hematose várias vezes superior à da superfície do corpo. Esta superfície respiratória, recoberta de muco, está separada do sangue apenas pela fina membrana dos capilares sanguíneos.
Os Mamíferos possuem um sistema respiratório constituído pelas vias respiratórias e pelos pulmões.
As vias respiratórias (fossas nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios) permitem não só o trajecto do ar nos dois sentidos, entre o interior e o exterior dos pulmões, mas também o progressivo aquecimento do ar e a retenção de partículas em suspensão.
Os pulmões, localizados na caixa torácica, são elásticos e constituídos por milhões de alvéolos, que garantem uma área de hematose várias vezes superior à da superfície do corpo. Esta superfície respiratória, recoberta de muco, está separada do sangue apenas pela fina membrana dos capilares sanguíneos.
Fonte: http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/trocas.gasosas/10.BIO.tegumento.traqueias.htm |
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