domingo, 30 de março de 2014

Biologia

A Biosfera

A biosfera é um subsistema da terra que abrange todas as zonas do planeta com a capacidade para albregar vida. Inclui todos os seres vivos, os respetivos ambientes e todas as relações estabelecidas entre si. O espaço ocupado pela biosfera é algo irregular, dada a escassez ou inexistência de formas de vida em algumas áreas da litosfera, hidrosfera ou da atmosfera, mas estende-se, seguramente, desde os confins das mais altas montanhas até as profundezas marinhas das fossas abissais.

Diversidade

A Terra é um lugar fervilhante de vida, desde os mais simples micróbios até aos animais mais complexos, quer seja no solo, na água ou no ar. A diversidade é de tal ordem que a Ciência não conseguiu, ainda, descobrir ou classificar todas as espécies de seres vivos que habitam ou habitaram o nosso planeta. Designa-se por biodiversidade ou diversidade biológica a variedade de formas vivas existentes na biosfera.
O conceito de biodiversidade estende-se não apenas á diversidade de espécies, sejam animais, plantas ou outros organismos, mas, igualmente, à variedade genética no seio das espécies, á diversidade de comunidades instaladas nos diferentes ecossistemas bem como à riqueza de relações ecológicas estabelecidas entre os indivíduos.

Organização

A vida caracteriza-se por um elevado nível de organização biológica, algo que foi, e continua a ser, determinante para a sua existência e continuidade. a unidade básica e fundamental da vida é a célula. Até à célula, e a partir dela, podem ser identificados diversos níveis de organização biológica.

 

Para a facilidade de estudo o homem agrupou o seres vivos em reinos. A classificação mais atual divide os seres vivos em 3 grupos que subdividem em 6 reinos, no entanto a classificação de Whittaker, proposta em 1968 e atualizada em 1979, divide os seres vivos em 5 reinos, continua a ser válida e é a que se encontra na maioria dos manuais escolares.


Classificação de Whittaker, proposta em 1968 e atualizada em 1979.


Fonte: http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/decimo/unidade012.html


Critérios de classificação (Whittaker - 1979)


Fonte: http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/decimo/unidade012.html


Atual classificação

Extinção e conservação


O momento em que morre o último indivíduo de uma dada espécie costuma ser considerado o momento da extinção desse espécie. Na verdade, e apesar da enorme biodiversidade que o nosso planeta ainda alberga, vivemos numa época de enormes ameaças ao futuro de variadíssimas espécies, quase sempre devido ao impacto do crescimento demográfico e do desenvolvimento tecnológico da espécie humana. Pensa-se que atualmente, existe um declínio muito acentuado da biodiversidade, sendo certo que, ao longo da História da Terra, a extinção de espécies foi um fenómeno comum.

As principais causas de extinção de espécies são as seguintes:


  • destruição ou alteração do habitat;
  • introdução de novas espécies em áreas geográficas onde não existiam;
  • sobreexploração de espécies, por colheita, caça ou pesca;
  • ruptura de cadeias alimentares.
A identificação das causas de declínio de espécies é um passo importante para a definição de estratégias de conservação que possam acautelar a sustentabilidade dessas espécies nos seus habitats naturais. A criação de áreas protegidas e a recuperação de áreas degradadas são exemplos de medidas de conservação.



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